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Alergia nos olhos: veja os cuidados importantes para a primavera

Alergia nos olhos: veja os cuidados importantes para a primavera

A incidência de alergia nos olhos aumenta com a chegada da primavera. Sintomas como vermelhidão, irritação e lacrimejamento espontâneo podem ser indicativos de alergia ocular ou síndrome do olho seco. Esses problemas se tornam mais comuns nessa época do ano por causa do pólen das flores que desabrocham com a nova estação.

O impacto na qualidade de vida é inevitável, sendo que uma em cada cinco mulheres e um em cada dez homens são atingidos pela alergia ocular. Neste post, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre a alergia nos olhos e quais os cuidados necessários durante a primavera. Acompanhe!

Conteúdo

O que causa esse problema?

A alergia ocular é uma resposta do sistema de defesa do organismo contra substâncias alergênicas. Essas são chamadas de alérgenos, e os mais comuns são: poeira, mofo, ácaro, pelos de animais, poluição e, na época das flores, o pólen.

Pessoas mais sensíveis, que sofrem de rinites alérgicas, asma ou outros problemas respiratórios, ficam mais vulneráveis na primavera. Os sintomas de reações alérgicas nos olhos são facilmente reconhecidos: olho irritado, lacrimejamento, vermelhidão, inchaço e coceira.

Além desses sinais, a pálpebra e os cílios podem coçar a ponto de ferir a pele ao redor dos olhos e causar infecções. Por isso, é importante conter o problema antes que ele se agrave. Nos primeiros sinais de irritação, um médico oftalmologista deve ser procurado.

Quais os principais tipos de alergia nos olhos?

Como vimos, pessoas mais sensíveis são mais afetadas por alergia nos olhos. No entanto, qualquer um pode desenvolver esse quadro clínico, principalmente se ficar exposto a possíveis alérgenos. Essas alergias costumam aparecer de duas maneiras. Confira!

Conjuntivite alérgica

conjuntivite alérgica, diferentemente da bacteriana e viral, não é contagiosa. Ela é causada geralmente por exposição direta ao agente alergênico. Também está associada à rinite ou asma, dermatites atópicas e o uso de lentes de contato.

A conjuntivite alérgica pode ser dividida em:

  • aguda: acontece de forma rápida após a pessoa entrar em contato com alguma substância alergênica. Os sintomas costumam ser severos, mas desaparecem cerca de 24 horas depois;
  • ​sazonal: é um tipo de alergia que ocorre, em geral, na primavera, devido ao excesso de pólen no ar. Contudo, ela pode aparecer em outras épocas do ano;
  • ​perene: é uma alergia menos agressiva, crônica, que costuma afetar a pessoa ao longo do ano. Ela é ligada a alérgenos ambientais, como ácaros, pelo de animais e mofo.

Os sintomas da conjuntivite alérgica se manifestam como lacrimejamento e coceira, ao contrário da bacteriana e viral, que apresentam secreções purulentas. Existem outras formas mais graves, como a ceratoconjuntivite atópica, que é associada a dermatite atópica, e a conjuntivite papilar gigante, que é uma intolerância ao uso de lentes de contato. Para elas, o acompanhamento médico é essencial.

Síndrome do olho seco

No olho seco não existe produção suficiente de lágrima ou ela não possui a qualidade necessária para manter os olhos lubrificados. Nessa síndrome, ocorre a má lubrificação ocular, que pode agredir os olhos e causar incômodos, como: vermelhidão, coceira, sensação de areia nos olhos, visão turva, entre vários outros sintomas.

Esse problema pode ser causado por vários fatores, entre eles a poluição e o tempo seco. A alergia nos olhos, quando associada a ambientes sem umidade, vento ou ar-condicionado, pode provocar o olho seco e piorar os sintomas.

Existem fatores de risco para alergia nos olhos?

A alergia ocular é um problema muito frequente, principalmente durante a primavera. Isso porque o pólen é carregado pelo ar e pelo vento, entrando facilmente nas vias respiratórias. Pessoas que têm sinusite ou rinite alérgica são as mais afetadas nessa temporada.

As crianças precisam de muita atenção durante essa estação para não terem problemas. Além de serem muito inclinadas a alergia nos olhos, crianças alérgicas são mais propensas a desenvolver ceratocone, doença degenerativa do olho.

Outro problema que pode afetar as crianças nessa época do ano, geralmente os meninos entre 5 a 15 anos, é a ceratoconjuntivite vernal. Ela aparece como um quadro alergênico grave que pode afetar a conjuntiva e a córnea, podendo causar sérios danos à visão se não tratada precocemente.

Quais os tratamentos e cuidados?

Os tratamentos para alergia nos olhos variam conforme a causa. A conjuntivite alérgica é tratada evitando o alérgeno causador da irritação, associando com o uso de anti-histamínicos e corticoides. Já a síndrome do olho seco é tratada com o uso de colírios e lágrimas artificiais para amenizar os sintomas. É importante sempre procurar um oftalmologista para o diagnóstico correto.

Para os outros casos de alergias oculares, quando associados à rinite ou sinusite, a recomendação é hidratar bem a área dos olhos e aprender a identificar as causas da irritação, que às vezes pode vir da poluição no ar ou produtos que entram em contato com a pele e olhos.

Alguns cuidados podem aliviar os sintomas e prevenir que eles se agravem:

  • mantenha a casa sempre limpa e arejada;
  • ​evite objetos que acumulam poeira (tapetes, cortinas e bichos de pelúcia);
  • ​evite manusear flores dentro de casa;
  • procure forrar travesseiros e colchões com capas impermeáveis;
  • lave as roupas e as cobertas com frequência;
  • durante o banho, lave os cílios com uma gota de xampu neutro para tirar qualquer resíduo prejudicial;
  • faça compressas geladas com chá de camomila ou soro fisiológico durante o dia e à noite;
  • use colírios ou lágrimas artificiais para lubrificar o cristalino;
  • retire e higienize as lentes de contato antes de dormir;
  • use óculos escuros sempre que sair de casa;
  • ​antes de dormir, remova a maquiagem, lave o rosto com sabonete infantil ou neutro e hidrate a região ao redor dos olhos.

A alergia nos olhos pode ocorrer em qualquer dia do ano, mas costuma piorar com a chegada da primavera. Portanto, fique atento se o incômodo e a irritação piorarem. Conjuntivite alérgica ou olho seco devem ser diagnosticados e tratados por um oftalmologista.

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