25 Apr 5 tipos de colírio no mercado: saiba qual escolher!
Em algum momento da vida, você provavelmente já utilizou colírios para aliviar algum desconforto nos olhos, mesmo sem ter se consultado com um médico, não é mesmo? Essa prática é muito comum, já que grande parte dessas medicações oculares não necessita de receita médica para ser adquirida. No entanto, é preciso ter cautela, pois alguns tipos de colírio podem causar mais danos do que benefícios se não forem utilizados da forma correta.
Foi pensando nisso que resolvemos elaborar este artigo para explicar o princípio ativo, a indicação e o efeito colateral dos principais colírios utilizados pela população. Ficou curioso? Então continue a leitura!
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1. Lágrimas artificiais
Esse tipo de colírio é composto por uma substância bastante similar às nossas lágrimas naturais. Ele serve, basicamente, para lubrificar, proteger e hidratar os olhos, indicado especialmente para os usuários de lentes de contato ou que sofrem de alguma doença que provoca o ressecamento dos olhos.
Esses colírios são considerados seguros, mas, ainda assim, é preciso sempre procurar orientação médica antes de utilizá-los.
2. Vasoconstritores
Os colírios vasoconstritores agem diminuindo vermelhidões ou irritações dos olhos por meio da contração dos vasos sanguíneos.
Apesar de serem comercializados sem receita médica, seu uso inadequado pode trazer sérias complicações que vão desde a perda da elasticidade dos vasos (fazendo com que os olhos fiquem vermelhos indefinidamente) até enfermidades mais sérias, como alterações cardíacas e aumento da pressão arterial.
3. Antialérgicos
Esse tipo de colírio é geralmente indicado para quadros de conjuntivite alérgica, ou seja, quando a inflamação ocular tiver sido causada por substâncias alergênicas, como pelos de gato ou cachorro, pólen, poeira, fumaça, cloro de piscina, maquiagens, entre outras.
Os sintomas sãos bem parecidos com os de conjuntivite bacteriana ou viral (coceira, secreção, hipersensibilidade à luz, vermelhidão etc.), por isso o médico oftalmologista é o profissional mais indicado para o diagnóstico e a prescrição dos colírios adequados.
4. Anti-inflamatórios
Geralmente, esses colírios são utilizados para aliviar os sintomas pós-operatórios (cirurgias de correção refrativas, cataratas etc.). Eles estão divididos em duas categorias: os hormonais, que também são chamados de corticoides, e os não-hormonais.
Os colírios que contêm corticoides costumam ser indicados para casos mais graves de inflamação, uma vez que têm uma ação mais forte e, se utilizados por mais tempo que o indicado, podem provocar efeitos colaterais danosos, como aumento da pressão intraocular e até perfuração na córnea.
5. Antibióticos
Desde o ano de 2010, a venda de qualquer antibiótico, seja tópico, seja oral, é permitida somente mediante receita médica ou odontológica. Dessa forma, os colírios antibióticos só podem ser utilizados caso haja diagnóstico desses profissionais (no caso, o médico oftalmologista) de infecção causada por bactérias, geralmente caracterizada por secreções oculares de cor amarelada.
Mas, mesmo assim, é preciso utilizá-los com parcimônia, já que podem deixar as bactérias resistentes e elevar o risco de úlcera na córnea.
Como visto, existem diversos tipos de colírio existentes no mercado e todos eles, se usados de maneira irresponsável e sem nenhuma orientação, podem trazer malefícios para a saúde. Por isso, antes de se automedicar, procure sempre um médico oftalmologista de confiança!
E então, gostou da explicação sobre as variações de colírio? Aproveite e nos siga nas redes sociais para receber mais conteúdos como este!
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