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Moda de pintar os olhos do Egito até hoje.

Moda de pintar os olhos do Egito até hoje.

A moda de pintar os olhos vem de longe, lá do antigo Egito.

Segundo os egípcios, a sombra escura nos olhos significava proteção divina.

Tanto homens quanto mulheres preenchiam as pálpebras com kohl, uma pasta obtida do mineral malaquita misturado com carvão e cinzas.

O objetivo era proteger os olhos, considerados “espelhos da alma”, dos espíritos malignos.

Especialistas acreditam que essa é não apenas a origem da sombra mas também da própria maquiagem.

O lápis de olho também veio do kohl, sendo que o formato em bastão foi criado para obter traços mais delineados.

Existe até hoje, em versão aprimorada, chamado kajal, muito usado por indianos e árabes.

E o rímel, dizem que foi criado pelo perfumista francês Eugene Rimmel, no século XIX.

Conta-se também que, em 1917, o químico T. L. Willian, atendendo a um pedido de sua irmã Maybel, reinventou o produto, adicionando vaselina e pó de carvão.

Anos depois, fundou a empresa Maybelline e popularizou o produto na forma de bastão em tubo, o que facilitou muito sua aplicação.

Como a maquiagem virou moda no mundo todo.

No Egito, os produtos já existiam em outros formatos e eram utilizados apenas por integrantes do grande império, para poderem se destacar da nobreza e do clero.

Eram produzidos com matérias primas como a argila, o açafrão, o antimônio, o chumbo, o cinábrio, a malaquita, o kohl, as amoras, as cinzas, a fuligem, as pétalas de rosa, o cobre, o ferro e o carbono.

Nesta época, a produção destes cosméticos era tida como a principal manifestação de arte da civilização egípcia.

Mas muitas dessas matérias primas eram tóxicas e podiam prejudicar a pele e a saúde das pessoas.

Com o passar dos anos, a Grécia também começou a produzir maquiagens com novos elementos, mas estes produtos só se disseminaram pelo continente europeu durante as Cruzadas, possibilitando aos nobres o uso de bases faciais.

Nesta época, o padrão de beleza grego não era a favor da pintura dos olhos.

Os gregos alegavam que a aplicação de sombras nos olhos simplesmente deturpava a identidade das pessoas.

Após o século XV, os produtos de maquiagem ainda prosseguiam com a mesma toxicidade de antes, mas com as suas fórmulas modificadas, passaram a ser utilizados por todas as classes sociais e não apenas pelos aristocratas, cortesões e reis.

Por causa disso, a nobreza lançou “moda” de outra prática e passou a se diferenciar por meio de acessórios a base de outro, prata e de pedras preciosas.

Quando a moda dos cosméticos se espalhou.

Só a partir do século XVII, países como a Itália e França começaram a produzir os produtos industrialmente.

Com a popularização do cinema nos anos 20, os cosméticos, aos poucos, foram substituindo matérias primas tóxicas por ingredientes como o amido de arroz, caulim, corante sintético, óleo e talco.

Por causa da Revolução Industrial, as maquiagens se tornaram extremamente comuns, assim como hoje em dia.

Foi a partir de então que surgiram o consumo, a cultura de massa, os meios de pagamento, os meios de comunicação e os produtos industriais em peso.

Como consequência, veio a moda, as tendências e as inúmeras opções de produtos para maquiagem dos olhos e de todo o rosto.

A moda e a maquiagem não têm tempo, tanto que os olhos egípcios do passado estão aí, fazendo o maior sucesso com mulheres de todas as gerações.

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