Facebook Pixel e-lens | Moda de pintar os olhos do Egito até hoje.

Moda de pintar os olhos do Egito até hoje.

Moda de pintar os olhos do Egito até hoje.

A moda de pintar os olhos vem de longe, lá do antigo Egito.

Segundo os egípcios, a sombra escura nos olhos significava proteção divina.

Olhos pintados como no antigo Egito

Tanto homens quanto mulheres preenchiam as pálpebras com kohl, uma pasta obtida do mineral malaquita misturado com carvão e cinzas.

O objetivo era proteger os olhos, considerados “espelhos da alma”, dos espíritos malignos.

Especialistas acreditam que essa é não apenas a origem da sombra mas também da própria maquiagem.

O lápis de olho também veio do kohl, sendo que o formato em bastão foi criado para obter traços mais delineados.

Existe até hoje, em versão aprimorada, chamado kajal, muito usado por indianos e árabes.

E o rímel, dizem que foi criado pelo perfumista francês Eugene Rimmel, no século XIX.

Conta-se também que, em 1917, o químico T. L. Willian, atendendo a um pedido de sua irmã Maybel, reinventou o produto, adicionando vaselina e pó de carvão.

Anos depois, fundou a empresa Maybelline e popularizou o produto na forma de bastão em tubo, o que facilitou muito sua aplicação.

Como a maquiagem virou moda no mundo todo.

No Egito, os produtos já existiam em outros formatos e eram utilizados apenas por integrantes do grande império, para poderem se destacar da nobreza e do clero.

Eram produzidos com matérias primas como a argila, o açafrão, o antimônio, o chumbo, o cinábrio, a malaquita, o kohl, as amoras, as cinzas, a fuligem, as pétalas de rosa, o cobre, o ferro e o carbono.

Nesta época, a produção destes cosméticos era tida como a principal manifestação de arte da civilização egípcia.

Mas muitas dessas matérias primas eram tóxicas e podiam prejudicar a pele e a saúde das pessoas.

Com o passar dos anos, a Grécia também começou a produzir maquiagens com novos elementos, mas estes produtos só se disseminaram pelo continente europeu durante as Cruzadas, possibilitando aos nobres o uso de bases faciais.

Nesta época, o padrão de beleza grego não era a favor da pintura dos olhos.

Os gregos alegavam que a aplicação de sombras nos olhos simplesmente deturpava a identidade das pessoas.

Após o século XV, os produtos de maquiagem ainda prosseguiam com a mesma toxicidade de antes, mas com as suas fórmulas modificadas, passaram a ser utilizados por todas as classes sociais e não apenas pelos aristocratas, cortesões e reis.

Por causa disso, a nobreza lançou “moda” de outra prática e passou a se diferenciar por meio de acessórios a base de outro, prata e de pedras preciosas.

Quando a moda dos cosméticos se espalhou.

Olhos egipcios

Só a partir do século XVII, países como a Itália e França começaram a produzir os produtos industrialmente.

Com a popularização do cinema nos anos 20, os cosméticos, aos poucos, foram substituindo matérias primas tóxicas por ingredientes como o amido de arroz, caulim, corante sintético, óleo e talco.

Por causa da Revolução Industrial, as maquiagens se tornaram extremamente comuns, assim como hoje em dia.

Foi a partir de então que surgiram o consumo, a cultura de massa, os meios de pagamento, os meios de comunicação e os produtos industriais em peso.

Como consequência, veio a moda, as tendências e as inúmeras opções de produtos para maquiagem dos olhos e de todo o rosto.

A moda e a maquiagem não têm tempo, tanto que os olhos egípcios do passado estão aí, fazendo o maior sucesso com mulheres de todas as gerações.

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